terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Colabore com a criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul
Japão mata mais de mil baleias por ano. Isso porque a carne desse animal, historicamente, tem uma forte presença na indústria alimentícia japonesa. Felizmente o Brasil (mesmo com o seu passado de caça e consumo de baleias) tem hoje uma postura bem firme no sentido de preservar esses animais e sempre vota contra a caça, nas reuniões da Comissão Internacional Baleeira - CIB (International Whaling Commission).
Em 1998, juntamente com outros países dessa comissão, propôs a criação de um Santuário de Baleias do Atlântico Sul. Esse santuário é uma área protegida nesse oceano, onde a caça às baleias é proibida. Já existem dois santuários, um no Oceano Índico e outro no Oceano Antártico. O problema é que eles são temporários e devem ser reavaliados pela CIB. Além disso, o Japão desrespeita a área do Oceano Antártico, caçando baleias lá e alegando que é para "fins científicos". A criação do santuário do Atlântico Sul ajudaria a regulamentar melhor essa situação, pois dificultaria a movimentação dos navios baleeiros por essas águas e tornaria todos os países costeiros dessa região diretamente responsáveis pela defesa das baleias.
Infelizmente é necessário que 3/4 dos países membros votem favoravelmente a essa proposta, para que ela seja aceita. E o Japão, segundo denúncias do Greenpeace, vem jogando pesado pra que isso não se concretize, inclusive com compra de votos desses países.
Assim, o Greenpeace lançou uma campanha pela criação do santuário. Visite a página e assine a carta ao presidente Lula, pedindo uma atuação mais firme em sua atuação junto à CIB. A participação de todos nós é muito importante para tentarmos reverter o quadro atual, tão desfavorável a esses magníficos animais. Abaixo, o vídeo da campanha.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
MOTIVAÇÃO INCENTIVO QUE LEVA À AUTONOMIA
Após a concepção este ser passa a fazer parte de um universo de formações ilimitadas. E é na família se constroem os vínculos afetivos pisi- cológicos,morais e espirituais que serão a base da vida de uma pessoa.
Dependentes de seus familiares ou aqueles que lhe oferecem vínculos, passarão a viver e agir conforme o meio onde estão inseridos;o lar,escola,so- ciedade e espaços percorridos.
Como cada ser é único e responde conforme o modelo de vivência,a escola de hoje deve ser preparada para acolher essas diversidades individuais.
Há que se ter também um carisma e o bom senso de entender que precisamos mudar apresentando coerência em nosso viver e fazer,nos colocando em patamares, sem falsas aparências, mentiras, falcatruas e consumismos.
Temos também que estabelecer objetivos em nossa vivência, sermos mais humildes,honestos,autênticos e sociáveis,sem “Glamour”,sem políticas de discursos e promessas vazias,sem dependência econômica crescente e que nos leve a falsas necessidades e na cultura nos apegue a falsos mitos.
Quando damos muita ênfase a nossa aparência física e social estamos criando fatores que deixam nossos alunos mais longe de nós,por que nós que-remos ser um refencial,enquanto quem tem que ser o referencial é o aluno e também o tipo de educação oferecida no espaço escolar e em todos os lugares por onde andarmos.
Mas a maior importância deve ser dada a um modelo de educação mais motivadora,mais branda não só de repasses de conteúdos mas que motive e valorize as suas qualidades e anseios,procurando ser mais próximo e menos conservador sem promover exclusão.
A partir de agora fica a certeza de que a educação vivenciada desta forma é a solução.
Felizes os educadores que conseguem traduzir em gestos e emoções a beleza de construir o conhecimento em busca de uma sociedade melhor. Mas deve-se dar maior conotação a um processo educacional com maior inclusão onde a afetividade e os valores de vivência,incentivem o educando ao sucesso,a busca,ao entusiasmo,a curiosidade,levando-os a passearem por caminhos sem lhe opor obstruções aos seus anseios.
Educador é aquele que transcende a matéria,indo além da intelectualidade ,ajudando-os a compreenderem assuntos,a se expressarem,trabalhan- do também valores e sentimentos.
Quando o educando passa a ser valorizado ele passa a apresentar equilíbrio emocional, capacidade de desenvolver e acreditar em si e avançar,mostrando confiança, reciprocidade afetiva e verdadeira sintonia com o futuro.
Quando conseguimos motivar o aluno ele aprende sem nós a curto ou a longo prazo.
Os jovens por si só tem a convicção de que sabem fazer acontecer, e a afirmativa de que sua capacidade pode ser demonstrada se for incentivada e fizer parte de um processo pedagógico sério,firme com o enganjamento de todos os que povoam o ambiente escolar e fora dele também.
E mesmos fora da escola nunca esquecerão das oportunidades que tiveram em estravazar suas emoções,sentimentos,de produção de conhecimento e envolvimentos participativos,lideranças,enganjamento em atividades e atitudes que norteiem seu senso vital.
Mas tudo depende unicamente de nós professores em dar-lhes oportunidades para fazer acontecer construindo momentos de promoção da cidadania, fortalecimento da ética e valorização das nossas diversidades culturais. Há dentro de nós um convencimento de que a EDUCAÇÃO é a solução.
Felizes são os educadores que conseguem traduzir em gestos e emoções a beleza de aprender e construir o conhecimento em que a sabedoria vem da aprendizagem e das experiências construídas no coletivo.E que entendamos que a verdadeira liberdade de aprender reside em ter pensamento próprio e que o educando motivado consegue ultrapassar todos os obstáculos para alcançar seus objetivos.Tudo que o educando faz,faz bem feito,por que gosta e sente prazer em lutar pelo que gosta.
Sob pressão o aprendizado não será duradouro pois ele esquecerá em curto período de tempo.Além de sentir aversão pelo educador,sente o mesmo pelo ambiente e pelo ensino-aprendizagem.
Toda motivação levará ao diálogo ,a uma relação harmoniosa onde um conheça a vida do outro,não apenas na sala de aula,mas em outros espaços extra-escolares.
Agindo dessa forma há uma grande probabilidade de entender as diferenças indivduais do contexto tais como:personalidade,grau de interesse pelo estudo,amadurecimento emocional.É muito bom aprender com motivação.
Possibilidade ampla permitindo que os educadores descubram seu jeito de aprender sem ferir seu jeito de ser. A escola é o começo de tudo...
Se os orgãos de educação não apostarem e aplicarem em capacitação de docentes e não alterarem seus princípios,adeus sociedade inclusiva!Pode plantar essa semente com a necessidade de mudar e mudar para melhor.
Meu sonho é de um dia acordar e ver uma escola diferente,com educandos sedentos de saber,com educadores comprometidos e apaixonados pelo que fazem,que premeiem a promoção humana e o sucesso escolar.
http://www.eca.usp.br/prof/moran/